O Relatório de Comércio Exterior emitido pela Comex Stat, apontou que o volume acumulado em 2020 de exportação de queijos e coalhadas no Brasil cresceu mais de 20%, representando 4 mil toneladas. Já os produtos como creme de leite, leite e outros laticínios aumentaram 26,6%, com 26 mil toneladas. Os países que mais importam produtos lácteos são: Estados Unidos, Venezuela, Chile, Paraguai, Filipinas e Emirados Árabes Unidos, juntos receberam 56,7% do total de leite, creme de leite e laticínios (exceto manteiga e queijo).
Um destaque é para o crescimento das importações dos países muçulmanos. De acordo com o State of the Global Islamic Economy Report (Relatório Global da Economia Isâmica), os gastos com produtos halal no mundo (comida, fármaco, cosmética, lifestyle e outros) podem chegar a simples cifras de US$ 3,2 trilhões em 2024.
Para que se possa expandir e facilitar as exportações, seja de lácteos ou de qualquer outro produto para os países asiáticos, africanos e árabes, é de extrema importância ter um selo de certificação Halal.
Existem empresas especializadas para a certificação Halal, existem diretrizes específicas a respeito da maneira como o alimento é produzido, abatido e qual sua procedência.
Além disso, a certificação Halal também leva em consideração o aspecto da conservação e armazenamento dos alimentos.
Considerando um mercado que equivale a mais de 23% da população mundial, localizados principalmente na África e na Ásia ( mas há muçulmanos no mundo inteiro), isto dá a dimensão do que a exportação para estes países pode significar.
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